O pranto se foi, as lágrimas que corriam pela sua face como se uma torneira fosse aberta cessaram lentamente.
Apenas uma pergunta pairou sobre sua cabecinha já confusa: Por quê?
Por que apenas ela o via, ouvia e sentia? Por que apenas ela chorava sobre sua presença? Estaria ela começando a enlouquecer?
Esfregava seus olhos com as costas das mãos, mas sempre que as abaixava continuava a vê-lo.
“Me deixa em paz...” choramingava a pequenina. “Você não mora mais aqui...” insistia.
Porém, como sempre ocorria, a imagem de seu ente querido apenas disse por um sussurro: “Eu te amo” e desapareceu no vento... Lá se foi seu avô, e mais uma vez a paz reinou sobre seu corpo.
Ao menos até ele retornar.
Por: Rubria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, seja coerente em seu comentário. Lembrando sempre que críticas serão tão bem aceitas quanto elogios.
Obrigado pela visita!
Os Autores.