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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Despedida

‘Cheguei em casa...’ Pensou desmotivada.
Atravessou os portões que separam sua casa do resto da vizinhança e parou para ouvir o canto alegre dos pássaros e observar seu maltratado jardim.
‘Por que cantam tão alegremente – pôs a mão no queixo- se seu colega de cantoria morreu?’ Recomeçou a andar e sentou-se na escada.
‘Será que vieram cantar a morte de seu colega cantor? Ou vieram cantar para alegrar a alma do pobre pássaro?’
Lembrou-se de sua reação ao ver Sasha. Morto. Sem alegria. Sem glória. Sem nada.
Simplesmente o corpo de um animalzinho que partira, sem nada em especial. Porém, entrou em pânico e correu para o computador avisar seu pai.
Chorou a tarde toda. Sentia-se seca por dentro de tantas lágrimas que escorreram pelas suas bochechas.
Voltou o pensamento para a atualidade. “Melhor não pensar nisso, não é, Sasha? Se era sua hora, meu querido, eu te perdôo”.
Levantou e virou-se com os pés no chão. “Adeus, meu pequeno”. Disse por fim. Lançou um beijo para o ar e entrou em sua casa.
Foi até a gaiola onde Sasha costumava morar e viu apenas a pequena e frágil Raiska sentada no ninho, protegendo seu dom precioso: o ovo que tivera com Sasha.
Ela piava baixo, parecia mais um silvo do que um canto. Não havia dúvidas de que chamava seu parceiro.
“Melhor se acostumar, querida...” Olhava para ela, uma lágrima brotou no canto de seu olho direito. “Serão só vocês dois agora...” 

Por: Rubria Gruby.

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