Traduza!

English
French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ela Mata.

-Sou uma e nenhuma... Sou ninguém. Assim como você... Vibo.

Sua voz soava frio como o ártico, talvez até mais. Seus olhos azuis eram mais penetrantes do que uma navalha.

Aquela frase... Aquela frase que usara tantas vezes para se identificar na rádio Monte Carlo, agora era pronunciada por uma voz indiferente mas ao mesmo tempo angelical.

-O que há, Vibo? Parece que viu um fantasma... Ou quase.

Ele não estava com medo, e ela com certeza estava tão viva quanto a si próprio. A sentia tão próxima que juraria ser capaz de sentir cada jorrada de sangue indo pelas veias e artérias atravessando todo o corpo até chegar novamente ao coração.

-Vo-você!?- Vibo finalmente disse, entre lágrimas.- Pensei que... Eles não...?

-Não, meu querido.-Sabia exatamente ao que ele se referia. Foram namorados no passado e Vibo quase a perdeu para sempre. A única coisa que realmente amou, tirando o corpo sem vida de seu irmão. A única criatura na Terra que o entendia retornara.

Lembram-se perfeitamente do dia maldito nas montanhas de Aspen, quando viajavam em busca de outra vítima inútil. Mas infelizmente, eles foram pegos pela polícia. Vibo conseguira escapar, mas Alexandra não.  Fora capturada torturada e quase morta, não fosse por uma pista falsa que incriminou um jovem de 19 anos.
E lá estava, para a felicidade de Vibo e ódio de seu irmão, que sussurrou:
-Vibo... Não a escute, Vibo... Não! NÃO A BEIJE, VIBO!
Tarde demais, ele enfiou a língua na boca de Alexandra. As lágrimas pararam apenas quando sua vida fora cortada, literalmente. Mal sabia ele que sua amada o trairia. O motivo?

-Agora estamos quites... Vivi um inferno, você vai para lá. Adeus, Vibo.

Foi embora, mas claro que não antes de pôr fogo na casa e livrar-se dos corpos.


Por: Rubria Gruby.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, seja coerente em seu comentário. Lembrando sempre que críticas serão tão bem aceitas quanto elogios.


Obrigado pela visita!

Os Autores.