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By Ferramentas Blog

sábado, 13 de agosto de 2011

Mais uma Flor.

 Meados do século XIX, roupas e falas requintadas tomavam conta da Europa. Jovens duques á busca de lindas meretrizes de luxo.Coisa rara de encontrar, pois nessa época, as meretrizes eram mais feias do que os reis e rainhas.

Em todo caso, um homem estava decidido á acabar com aquela raça maldita.

E lá estava a bela moça, andando pelas ruas, calmamente enquanto pensava em seu amado. Subitamente, uma carroagem parou em seu lado e uma voz saiu lá de dentro: "Olá, bela moçoila. Gostaria de juntar-se á mim e tomar uma boa taça de meu melhor champagne? Uma rapariga tão deslumbrante quanto a senhorita não deveria andar á esmo pelos becos traiçoeiros da Inglaterra..."

A voz soou familiar para ela, porém não se recordava onde já a ouvira anteriormente e simplesmente respondeu: "O senhor me perdoe pela indelicadeza, mas porque me chamas?" A voz outra vez brandou "Bem, o que vejo nesse segundo é uma bela moça com um grande potencial para se tornar atriz. O que acha? Confie em mim, sou apenas um diretor de teatro frustrado em busca de compania e talento em uma noite abafada..."

Ela hesitou novamente e a voz pareceu perceber. Por um breve segundo, o silêncio reinou, porém uma mão surgiu da janela segurando um cacho de belas uvas. A rapariga espantou-se e disse "Nunca provei uma uva na vida..." a voz respondeu "Bem, entre. Confie em mim. Ficará rica com meu projeto e poderá viajar para onde quiser, comprar o que quiser, fazer o que quiser. Vamos..."  Ele abriu a porta.

Ela entrou, desta vez decidida.

Ela foi encontrada morta em uma esquina entre um beco e outro. Ninguém nunca soube o autor de tal crime. Apenas eu, como testemunha, sei de seu destino.

Após um longo passeio na carroagem e conversas animadas regadas á champagne, como ele prometera, a levou até um beco escuro. Fez com que ela descesse. Ele desceu, ainda escondendo o rosto na cartola.

"E então?" Ele disse. "Então o que?" Ela retrucou.

"Quantos xilens quer por esta adorável noite?" Ela assustou-se e disse: "O senhor deve estar equivocado, não sou uma mera meretriz. Sou uma padeira." Ele riu de sua inocência e respondeu "Minha cara, se fosse mesmo uma simples padeira, não seria dotada de tamanha beleza e corpo. Você faz parte da escória de Londres e eu vou acabar com isso."

Ela não teve nem tempo de gritar, pois a mão escura em conta da luva de couro cobriu sua boca. A faca desceu impiedosa e fria.

E o resto, como dizem, é história.


Por: Rubria Gruby.

Um comentário:

  1. Nossa, Rubs, como vc narra bem! Triste fim da jovem moça... Quero vingança u.u

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