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By Ferramentas Blog

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Encontro (III)

O jantar foi uma tortura para ambos. Permaneceram em silêncio durante toda a retomada de energia que fora consumida algum tempo antes. Mas também, nada mais importava. Ele finalmente teve o prazer de uma companhia digna em um jantar. O julgaria perfeito, não fosse a quentura em sua pele toda vez que seus olhares se encontravam.

Joan começou "Então, Dex. O que, exatamente, você quer comigo?" sua voz continuava soando como um coral de anjos. "Bem... Eu já soube o porque de você começar a fazer o que faz... Agora, por que resolveu continuar a fazê-lo? Do que você vive e por que resolveu aceitar minha proposta?"

Joan não precisou pensar muito antes de responder: "Simples, Dexter. Continuei porque não queria que mais famílias sofressem o que a minha sofreu, eu vivo com o que faço e aceitei sua proposta por simples curiosidade em saber o que uma pessoa como você queria com uma pessoa como eu."

Aquelas palavras ficaram dispersas no ar, Dexter sentia um estranho frio em sua barriga, nunca sentira isso na vida. A presença do ser perfeito até o nauseara. Não conseguia acreditar na própria sorte.

Ela se sentia estranhamente confortável junto dele. Não conseguia pensar em mais nada além da maravilhosa noite que estava vivenciando.  Nunca se sentiu tão feliz e... Completa? Havia algo de suspeito em si mesma e em Dexter, mas isso não importava. Por fim, ele disse: "Joan, você é a primeira pessoa que me entende. Que hage como eu. Que pensa como eu. Eu sei de seu Passageiro das Trevas, também o mantenho vivo em mim. Sua escolha em matar quem sacrifica as jovens é nobre, em memória de sua irmã. Mato pessoas que matam por prazer."

Dexter não sabia de onde surgiu a coragem e cachoeira de palavras. Não sentia insegurança, não sentia medo. Só esperou a resposta de sua nova e, provavelmete, única amada. Tinha a estranha certeza de que ela o entenderia melhor do que qualquer outra pessoa.

Ela nada disse. Caminhou em sua direção e o abraçou como se as paredes ao redor fossem cair. Olhou fundo em seus olhos e disse: "Sinto o mesmo, Dexter. Desde a primeira vez em que o vi, nunca me senti tão bem e confiante. Esperei por esse momento toda a minha maldita vida."

Assim ficaram até o dia raiar. Nada mais importa. Os Passageiros da Treva pareciam se abraçar com eles. Ninguém nem nada mais existia no mundo perfeito de Dexter e Joan, além deles mesmos e suas vítimas.


FIM.


Por: Rubria Gruby.

Post Scriptum: E assim termina minha saga inspirada na série DEXTER, de Jeff Lindsay. Lido e recomendado!

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