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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vida.

"Não é que eu não dependa de você... Nem que eu não ame você. É por te amar incondicionalmente que eu faço isso."


Puxou as luvas de dentro da mochila. Havia maquinado esse dia em sua mente inúmeras vezes, tantas que até decorara algumas frases de efeito.

"Não... Por favor! Eu a amo! Eu não fiz por querer, tudo o que te peço é perdão. Por favor... POR FAVOR!!" Ele implorava insistentemente.



Ela começou a se irritar com a faladeira do então ex namorado. Com a gravata que ele tinha, o silenciou enfiando a mesma goela á baixo de Drake.


Carol planejava acabar com o ser que o traiu, a única pessoa em quem confiou seus segredos e angústias, a única que a entendia plenamente. Não pôde entender o por quê de ele a ter traído, logo com uma de suas futuras vítimas.


Ela pegou a serra. Quieta e concentrada, calculou o tamanho dos pedaços que achou apropriado cortá-lo. Sem hesitar, pestanejar ou mesmo pensar, ela aproximou a lâmina áspera na pele quente de Drake.


Mas antes de tornar esse primeiro ato concreto, resolveu dopá-lo. Enfiou uma agulha aguda e indiferente em seu antebraço. Ele gemeu e esperneou por alguns segundos e finalmente adormeceu.


'Agora posso trabalhar em paz...' Ela pensou com desprezo.


A luz fraca daquele fim de mundo iluminava um lugar e duas pessoas. Bem, agora uma pessoa.


A escuridão sempre fora a melhor amiga de Carol, e pensou que deveria permanecer assim até o fim de sua vida. De fato, a primeira coisa que encontramos na morte é a escuridão, depois a luz. 


Pouco importava agora. Talvez Drake finalmente entenda Carol e possa ser feliz assim.




Por: Rubria Gruby. 

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