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By Ferramentas Blog

domingo, 24 de março de 2013

A Vampira e o Feiticeiro - Reunião

- O FEITICEIRO -

A vampira ainda me observa. Isham logo percebeu aqueles olhos penetrantes. Se virou em direção da bela moça e novamente se curvou. Era um convite para que ela nos acompanhasse.

A bela Musette abriu agilmente as enormes janelas pela qual me observava e de lá pulou. Impressionante como uma criatura tão pequena poderia ser tão poderosa e deslumbrante ao mesmo tempo. Encantador.

- Quer minha companhia, nobre feiticeiro? - Perguntou ela, sorridente.
- Sim. Ficaria honrado. - Respondi, com outro sorriso.

Ela logo se sentou atrás de mim e eu apontei a direção. Isham se adiantou e correu. Em primeiro momento a vampira, que estava acostumada a usar apenas seu próprio corpo para se movimentar, achou estranho se locomover por outros meios se não seus próprios pés e mãos. Logo se acostumou e segurou minha cintura para evitar cair.

- Aonde vamos, nobre feiticeiro? - Perguntou, curiosa.
- Ao norte. Infelizmente as ervas que preciso estão disponíveis apenas num antigo templo. - Respondi.
- Templo? Só conheço aquele em que acordei. - Indagou.
- Templo de Charlotte. Lá não faltam tentações, mas eu estarei sempre ao seu lado. - Assegurei, acariciando sua mão fria e sedosa.


- A VAMPIRA -


Ele cheira à folha de livro e carvalho.

Um aroma peculiar e de fácil reconhecimento. Um devido feiticeiro, rodeado pelas estantes de carvalho e obras que abordam os mais diversos temas.

Há algo em Brunus que me mantém aqui. Não consigo entender o que é. Seu cão não parece confiar totalmente em mim. Uma de suas cabeças vira constantemente e rosna em minha direção. O feiticeiro parece não reparar.

Várias árvores e riachos e campos depois, algumas ruínas tomadas por trepadeiras aparecem. Abraço o feiticeiro com mais força, inconscientemente.

-Musette? Com menos força... -Ele arfou. Me esqueci que, apesar de poderoso, é humano.

Sorrio -Desculpe-me, feiticeiro. Ás vezes esqueço da sua condição... E da minha.

Do chamado templo, o que restam são colunas e uma parte encoberta por árvores, formando uma espécie de telhado. Ouço o palpitar de 5 criaturas á diante. Enxergo mais á diante três homens e duas mulheres. Todos vestidos tais como o feiticeiro, logo foi redundante quando Brunus disse:

-Eles fazem parte de minha casta, uma parte que se diz superior. Mas superioridade é algo relativo. -Ele pegou ar e disse sinistramente- Se usarmos cargos mais altos e maneirismos como referência, então estes são meus superiores.

Ele logo desceu do cérbero, levitando calmamente em direção ao solo. Estendeu sua mão, e eu instintivamente aceitei o gesto, descendo também. O que esperar daqueles seres e do futuro, porém, era incerto.






Por: Rubria Gruby e Brunus Arkkaza

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