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By Ferramentas Blog

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Essa é Para Você

O soar incessante do meu coração acelerado fez com que minha tentativa de dormir se prolongasse por um tempo longo demais.

Estávamos estirados, um para cada lado do colchão de casal que cobre a maior parte daquele quarto. O guarda-roupas ainda tinha a marca suada das minhas mãos, onde me apoiei mais cedo, enquanto empinava a bunda para ele.

Ouvi o arfar suave saindo da boca dele. Sua mão percorreu suavemente pela minha barriga. Me deu calafrios.

Me encolhi em seu peito, sua mão pousou sobre a minha cintura. Ele me abraçou com cuidado. Subitamente, ele beijou meus cabelos desgrenhados e grudados ao corpo. Estávamos ensopados, afinal era verão e havíamos acabado de transar.


Olhei para seu rosto. Boca semi-aberta, olhos fechados. O cavanhaque que cobre todo o seu queixo estava mais sexy do que nunca. Sua respiração estava voltando ao normal gradualmente. Soltei uma risadinha.

"Cala... -Ele tomou ar- A boca."

Ri um pouco mais alto e dei-lhe um selinho. É delicioso quando ele fica nessa situação, tão vulnerável. Apertei-o contra meu peito. Como eu amo esse cachorro.

Levantei-me. Ele deu um tapa na minha bunda. Dei uma reboladinha, ele me puxou de volta. Demos um beijo demorado e, por fim, ele perguntou: "Você tá com fome?" Fiz que sim com a cabeça.

Ele me soltou. Me levantei novamente e me vesti. Ele sentou na cama e ficou ali, olhando enquanto eu vestia a camisa. Olhei de volta, já com as roupas. Sentei em seu colo e dei um beijo na sua bochecha.

"Escolhe a minha roupa?"


"Mas claro."

Peguei tudo preto. Desde a cueca até a meia. Ele deu um sorriso malicioso, aquele sorriso que me derrete e me deixa encharcada só de lembrar.

"Vai querer repetir, é?"

Retribui com o meu sorriso. Ele arranhou minhas costas. Dei um tapa na sua cara. Ele me deitou do seu lado, começamos a nos beijar. Ele parou e foi para o meu pescoço, onde mordeu e, como se tivesse levado um choque, meu corpo se estremeceu. Puxei o seu cabelo da nuca, ele sussurrou no meu ouvido: "Acho que não precisamos mais daquelas roupas, não?"


Por: Rubria Gruby.

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