Não sabe-se o que fazer, não sabe-se o que dizer...
As gotas de chuva caem incasáveis e os ventos cortantes bagunçam seu cabelo desgrenhado e molhado.
Ela não acreditava no que via, não acreditou no que ouviu e não quis aceitar aquele fato trágico.
Estava na rua, segurava o casaco dele como se fosse um bebê. O protegia da chuva com seu corpo. Apesar da insistência de seus pais, ela não quis colocar o casaco. Esperava por ele. Ansiosa. Gotas de lágrimas mistaravam-se com a chuva.
Ela não se importava com mais nada, só queria que não fosse verdade.
Esperou, esperou, esperou... Ele não apareceu, já era de se esperar, afinal o avião que ele havia pego se perdeu no mar.
Chorava como um recém-nascido no hospital, chorando ansioso por ver e sentir o calor de sua mãe.
Emfim, tornou á realidade, conveceu-se de que era verdade. Não queria voltar a viver... Não aceitou sua morte. Não, aquilo não era possível. “Não, não, não! Não meu namorado.” Pensava.
Porém, virou-se e foi para casa. Atravessou a rua sem se preocupar em ver o caminhão que estava vindo em sua direção. Quebrou o crânio e o cérebro espalhou-se por todos os lados. O lado bom: ela re-encontrou seu amado.
Por: Rubria.
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