Traduza!

English
French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Outro Lado.

As coisas que teria feito ficaram para trás, era frio e úmido o local em que se encontrava.

Em suas mãos, via o sangue inocente que derramou, sentiu o coração impuro parar lentamente a cada tentativa de grito, que saía como um suspiro abafado pelo urro do vento.

Sentia-se fraca... As coisas ao redor ainda giravam velozmente quando percebeu o inevitável: estava morrendo, e não havia nada que pudesse fazer para voltar no tempo e se livrar da faca. Faca... Perfurando sua própria carne, sem nem saber o que fazia...

Olhou em volta na tentativa inútil de encontrar alguém para ajudar, mas estava absolutamente sozinha em meio de 6 milhões de pessoas existentes na Terra.

Só uma dúvia, crucial e incalável, permaneceu em sua mente: "Por quê?"
Por que teria feito isso consigo? Por que desejava a própria morte? POR QUÊ?

Não encontrava a resposta, pois simplesmente não se lembrava. Só soube se lembrar da dor e da solidão...

Logo depois, viu o vale. O temido vale dos suicidas tanto discutido e lido nos livros espíritas. Ouviu a voz de tantas pessoas juntas, falando tantas coisas diferentes ao mesmo tempo que teve vontade de gritar junto, pedindo para voltar a viver.

Sabia que não iria adiantar, sabia que seria inútil. Teria de ficar ali até se arrepender do que não se lembrava ter feito.

Caminhou lentamente por entre os outro espíritos, tentando ao máximo ignorar os gritos, encontrou um banco negro como o carvão recém-queimado em uma lareira. Sentou-se e lá ficou...


Por: Rubria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, seja coerente em seu comentário. Lembrando sempre que críticas serão tão bem aceitas quanto elogios.


Obrigado pela visita!

Os Autores.