O Que Dizem Dele...

Dizem que ele é esquisito, que seu jeito tão carinhoso pode assustar um pouco. Dizem que ele tem cara de motoqueiro tarado, que seria o pior castigo para um pai caso sua filha o namorasse. Dizem ter jeito de garoto encrenqueiro, outros de ser um pai de família. Dizem ser retardado, dizem ter problemas, dizem ser imperfeito.

O que EU digo dele:

Digo que ele é meigo, que foi sua maneira carinhosa de tratar os outros que me encantou. Digo que é um homem, simplesmente.

É como uma panela de pressão, na qual sua válvula de escape encontra-se na busca pela paz interior. Não, ele não soca nada, pois cree que raiva (mesmo que descontada) gera mais raiva de si. Se traído, desaba, afinal busca em amigos apoio assim como tenta tornar-se base da existência de qualquer ser. Quando feliz, sorri e o brilho do sol ofusca-se quando comparado ao fulgor dos olhos dessa criatura.

É uma criança em corpo adulto, brinca os prazeres simples da vida e, quando são nulos, inventa algum com sua vasta imaginação cultivada com uma exação invejável. Carismático, consegue ter quem quiser nas palmas de suas suaves mãos musicais, cujas mesmas são tanto calmas quanto ágeis ao tocar o contra-baixo amado.

Ama a companhia dos amigos, sejam virtuais ou não. Os julga verdadeiros, portanto a confiança que flúi de seus poros é inexplicável e igualmente sem comparação. Ama também seus jogos, os criados por outros e os que sua mente cria.

Em cada traço de seus desenhos, existe amor. Não um amor qualquer, mas aquele que só os apaixonados verdadeiramente demonstram em qualquer ato. Realmente, com ele é assim. És um apaixonado!



Brunus Arkkaza, eu o amo.