A Chegada

Enfim, chegaram ao lugar merecedor de suas desgraças. Tudo flamejava ao redor.


O comérico local ganhava vida diante de seus olhos, mas nada causou pânico neles.


Logo, uma mulher semi-nua puxou a garota e disse: 


-Vamos, inútil. Logo é sua vez.


 Sem entender nada, ela a seguiu.


Ele achou várias mesas, cadeiras e algo que parecia um palco. Uma cerveja surgiu em suas mãos. Abriu desesperado pelo líquido e, quando deu o primeiro gole, brandou: 


-Esse troço tá quente pra caralho! Esse lugar, aliás, é quente pra porra.  


Um riso abafado ecoou. Jeff olhou ao redor e tomou outro gole da cerveja. Não conseguia resistir ao dourado daquela lata.


A garota voltou, com várias camadas de roupa. "Que porra é essa?" pensou Jeff.


Olhando-se, a garota disse:

-Parece que vou ter de dançar ou coisa assim... 


-STRIP TEASE? Mas claro! O palco... - Ele retrucou, seus olhos faiscaram com a ideia.


-Eu nem sei dançar... -Disse ela, timidamente.


-Não há importância - Lilith, a mulher que a puxou, rosnou- Você terá toda a eternidade para aprender.


-E ela precisa mesmo de tantas roupas? Vai ser um pole-panda, não pole dance assim...


Todos olharam para Jeff, que não resistiu e riu muito alto. 


-Continue rindo, garotão... E espero que aproveite a cerveja.




-CONTINUA- 






Por: Rubria Gruby.