Eu sou quem você evita.
Sou quem você mais abomina, de quem você foge, como a madeira tenta escapar do fogo que marca e destrói. Nunca quis aniquilar a esperança de outrem. A questão é: eu sei demais. Sei até o que não deveria, creio eu, mas recebo ordens de ver o que acontecerá.
O que acontecerá, o que aconteceu. E o que jamais será possível.
Não tenho forma de me reprogramar e fazer uma formatação em minha mente e em minha alma, sem direito á um backup.
Sim, sou aparentemente tão antigo, mas conheço todas as formalidades e tecnologias de seu mundo. Estou sempre com você, mas você evita me enxergar, pelo simples prazer de ter a ignorância seletiva.
Creio que esteja curioso para saber quem eu sou, não é?
Sou o anjo da anunciação. Esquecido pelos homens e meus companheiros. Abandonado em terra, sem a menor possibilidade de voltar...
Por: Rubria Gruby.
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