Enquanto seus corpos se aqueciam, um em cima do outro, o sobe-e-desce dos cobertores acelerava.
De repente, foi bruscamente virada. Arfou.
Gemia. Gritava. Pedia mais. Parava.
Então, simplesmente foi jogada no chão. Uma rosa foi o seu último presente, de seu último amante.
Enquanto engolia em seco e acalmava a respiração, não viu o homem se virar.
Procurava a arma. Revira, remexe, olha em todos os bolsos... Nada.
“Está procurando algo, baby?”
Virou-se ao ouvir a voz esganiçada da mulher. A arma!
‘A maldita pegou a arma!’
Sem piedade, ela atirou. E lá se foi seu último amante. “Mereceu, desgraçado. Me devia 10 noites e nunca pagou!”
Vestiu-se e foi embora. Nem se deu o trabalho de pagar o quarto de hotel mequetrefe no qual havia concordado em entrar. Não havia pensado que seria a última vez que o veria. Sorriu.
Por: Rubria.
Sempre soube que uma hora ou outra eu veria um blog seu. Realmente está muito bom, continue firme no projeto que logo logo os comentários e críticas surgirão rsrsrs
ResponderExcluirQualquer ajuda vc sabe que pode contar comigo sempre. Bjos e boa sorte ;)