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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Crise Poética.

    Eu poderia simplesmente escrever palavras á esmo, com a mesma terminação e chamar isso de poesia. Mas isso não sou eu, é o que querem que eu seja.

   Querem que eu seja a madame sorrisos, querem que eu seja perfeita, querem que minha poesia inspire a vida, querem que minha poesia seja fofinha e fútil, assim como alguns indivíduos que o fazem e se denominam poetas.

    Eu não sou assim. Não escrevo mais poesias, pois saí dos braços calorosos do ódio inspirador e o calor (quase erótico) do ágape que é meu coração, amornou-se com o passar das decepções, e por mais que o mesmo transborde de amor nesse momento, temo não encontrar uma forma nem mesmo palavras para descrevê-lo pois tudo soa tão supérfulo e banal.

      Tentei encontrar conforto no colo da vingança e do rancor, mas até mesmo minha dupla dinâmica favorita me abandonou. Estaria eu beirando á loucura?

      Olho com desgosto para minhas poesias novas e as comparo com antigos escritos. Choro de raiva e sinto vontade de sumir! TUDO FÚTIL! Pior do que a prostituição do corpo, considero a das palavras.

     É triste sentir a inspiração esvairar-se de meu ser, fazendo com que eu perca minha própria essência. Não, eu não vou desistir do blog. Creio que, com alguma sorte, isso seja só uma fase, assim como no Mário Bros.







Por: Rubria Gruby.

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