- TARDE DA NOITE-
O jovem casal uivava mais do que lobos famintos durante a noite no quarto real. A pele branca da rainha ganhava destaque no luar gordo e luminoso, única testemunha de tamanho pecado. A traição da rainha com relação ao rei. Se o povo soubesse, seria o fim da paz.
Mas era um risco que ambos estavam dispostos á correr. A rainha, abandonada em seu castelo, enquanto o rei se perdia á noite em bordéis, atrás de jovens virgens para satisfazer-lhe.
O guerreiro da escuridão, de aparência e atitudes tão maduras, viúvo e, até conhecer a rainha, amargurado pela perda da esposa durante o parto, do qual nem mesmo o pequeno menino sobreviveu.
Do meio de tanta tortura e sofrimento, nasceu esse amor proibido. Ela resistiu o máximo que pode, durante quase cinco anos. Mas hoje foi fraca. Sua carne foi fraca.
Ao final do amor carnal, a rainha Suzette disse: "Seu sorriso torna-se tão convidativo e atraente quando demonstra real felicidade..." Christian, arfando e sorrindo, respondeu: "Você é a fonte de minha felicidade e energia. Somente tenho fôlego por saber de sua existência."
Ele observou em silêncio a pele leitosa de Suzette uma vez mais enquanto a mesma vestia-se. Ruborizada por perceber, ela pergunta: "Por quê olhas-me tanto?" "Tua pele és a mais bela de todo o reino. Teu cabelo és o mais macio. Teu aroma és o mais hipnótico. Teu olhar és o mais carinhoso, minha rainha. Eu a amo por inteira, de corpo e alma."
Com os olhos brilhantes, aparentemente lágrimas, a rainha debruça-se sobre o cavaleiro e o beija manhosamente.
- O Outro Dia-
A rainha andava desesperada pelo castelo em busca de Christian. 'Onde estará meu amado? Onde estará?' O medo de terem descoberto a traição tomou conta de cada célula existente em Suzette. Ela não suportaria a distância a qual o rei a faria ficar de Christian. Sendo ela... A morte.
Suzette foi até o pátio principal, onde o chefe da guarda estava a postos. Não deu nem tempo de o mesmo a cumprimentar e perguntou "Onde está Christian? Preciso tratar de assuntos urgentes com ele. IMEDIATAMENTE". O chefe não deu resposta rapidamente, dizendo com aparente tristeza em sua voz: " Vossa majestade... Christian foi assassinado enquanto caminhava pelo bosque. A vossa senhoria bem sabe que esses ratos adoram se esconder entre a mata..."
A rainha engoliu o choro secamente. Afinal, sabia que não foram assaltantes. É um aviso: o rei vê tudo, o rei sabe tudo... E principalmente: o rei vinga-se de tudo. Nada disse, simplesmente virou-se e retornou para seu quarto onde ficou durante todo o dia e noite, até o dia de sua morte.
A morte originaria a vida de uma rainha, caso o rei tivesse morrido.
Mas a vida bela e serena do nobre cavaleiro ocasionou a deterioração interna da mesma e depois sua morte. Pobre Suzette...
Por: Rubria Gruby.
O jovem casal uivava mais do que lobos famintos durante a noite no quarto real. A pele branca da rainha ganhava destaque no luar gordo e luminoso, única testemunha de tamanho pecado. A traição da rainha com relação ao rei. Se o povo soubesse, seria o fim da paz.
Mas era um risco que ambos estavam dispostos á correr. A rainha, abandonada em seu castelo, enquanto o rei se perdia á noite em bordéis, atrás de jovens virgens para satisfazer-lhe.
O guerreiro da escuridão, de aparência e atitudes tão maduras, viúvo e, até conhecer a rainha, amargurado pela perda da esposa durante o parto, do qual nem mesmo o pequeno menino sobreviveu.
Do meio de tanta tortura e sofrimento, nasceu esse amor proibido. Ela resistiu o máximo que pode, durante quase cinco anos. Mas hoje foi fraca. Sua carne foi fraca.
Ao final do amor carnal, a rainha Suzette disse: "Seu sorriso torna-se tão convidativo e atraente quando demonstra real felicidade..." Christian, arfando e sorrindo, respondeu: "Você é a fonte de minha felicidade e energia. Somente tenho fôlego por saber de sua existência."
Ele observou em silêncio a pele leitosa de Suzette uma vez mais enquanto a mesma vestia-se. Ruborizada por perceber, ela pergunta: "Por quê olhas-me tanto?" "Tua pele és a mais bela de todo o reino. Teu cabelo és o mais macio. Teu aroma és o mais hipnótico. Teu olhar és o mais carinhoso, minha rainha. Eu a amo por inteira, de corpo e alma."
Com os olhos brilhantes, aparentemente lágrimas, a rainha debruça-se sobre o cavaleiro e o beija manhosamente.
- O Outro Dia-
A rainha andava desesperada pelo castelo em busca de Christian. 'Onde estará meu amado? Onde estará?' O medo de terem descoberto a traição tomou conta de cada célula existente em Suzette. Ela não suportaria a distância a qual o rei a faria ficar de Christian. Sendo ela... A morte.
Suzette foi até o pátio principal, onde o chefe da guarda estava a postos. Não deu nem tempo de o mesmo a cumprimentar e perguntou "Onde está Christian? Preciso tratar de assuntos urgentes com ele. IMEDIATAMENTE". O chefe não deu resposta rapidamente, dizendo com aparente tristeza em sua voz: " Vossa majestade... Christian foi assassinado enquanto caminhava pelo bosque. A vossa senhoria bem sabe que esses ratos adoram se esconder entre a mata..."
A rainha engoliu o choro secamente. Afinal, sabia que não foram assaltantes. É um aviso: o rei vê tudo, o rei sabe tudo... E principalmente: o rei vinga-se de tudo. Nada disse, simplesmente virou-se e retornou para seu quarto onde ficou durante todo o dia e noite, até o dia de sua morte.
A morte originaria a vida de uma rainha, caso o rei tivesse morrido.
Mas a vida bela e serena do nobre cavaleiro ocasionou a deterioração interna da mesma e depois sua morte. Pobre Suzette...
Por: Rubria Gruby.
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